Adeus Valentina - Dnevik

Numa atmosfera intimista e cinematográfica, dominada pelo lirismo intenso da linguagem, a autora recupera a memória de um tempo, sob a forma de diálogo com Valentina, personagem que encarna um mundo à beira do fim.

Numa atmosfera intimista e cinematográfica, dominada pelo lirismo intenso da linguagem, a autora recupera a memória de um tempo, sob a forma de diálogo com Valentina, personagem que encarna um mundo à beira do fim, para onde apontem todas as alusões, designadamente, a crise dos reféns americanos em Teerão.
Num enquadramento temporal que decorre da ascensão de Karol Woytila até à queda do muro de Berlim ­ acontecimento antevisto como uma situação de facto – as personagens cruzam-se e confrontam-se com os seus dramas em Sarajevo (da antiga Jugoslávia) para os quais, cada uma à sua maneira, busca uma saída, nomeadamente, através de paradigmas perdidos.

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